terça-feira, 31 de março de 2009


SONETO DO AMOR CATIVO

Quantas vezes,querida,apenas desejei
sonhar para viver o sonho que não tive
por falta de razão em tudo que sonhei
vivendo por capricho onde jamais estive

Querida!Quantas vezes eu então tentei
mas nunca consegui viver como se vive
despertado do sonho que não despertei
como teu pássaro cativo,mesmo livre

E vão entardecendo nossas esperanças
num funeral tardio de letais lembranças,
a despeito da vida que ainda pulsa nele.

E não me doa mais o amor de cativeiro:
se este sonho ficar,seja derradeiro.
E se ficar o amor,eu vou ficar com ele!

Afonso Estebanez
(Dedicado à notável poetisa e amiga
Marisa Pasternak "Anjopoesia")

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